Médica comenta luta de 1 ano contra a pandemia do Coronavírus em Parintins 

Estamos diminuindo os casos de  pacientes graves dessa segunda onda, no entanto, NÃO podemos relaxar com as medidas preventivas enquanto não tivermos vacinado a maioria de nossa população ,não obstante, teremos que vivenciar o novo normal onde os contatos ainda serão restritos

Médica comenta luta de 1 ano contra a pandemia do Coronavírus em Parintins  Médica Raysa  Wanzeller Paulain  Notícia do dia 10/03/2021

Completamos 1 ano de pandemia. As certezas ainda não existem. Aliás, de certo, apenas a vacina Eu tenho muito orgulho de ter enfrentado esses desafios na linha de frente com uma equipe EXEMPLAR.

Técnicos e enfermeiros preparados e empenhados, colegas médicos diferenciados e atualizados, que  sem dúvidas, transformou qualquer falta ou dificuldade em aprendizado. Lembro-me da primeira onda  onde  aqui por uma simples desconfiança minha com nossa equipe de plantão a partir de um  paciente vindo do EUA, após investigação apresentou  exame negativo para COVID-19, no entanto, era uma hipótese para algo que parecia distante e estava mais próximo do que pensávamos, a partir disso iniciou-se alerta e seguida por surgimento do primeiro caso  e infelizmente  a perda do primeiro paciente COVID-19 do Amazonas.

Nossos momentos de pandemia não foram mais difíceis porque tivemos uma equipe fantástica que formou um protocolo mesmo antes do primeiro caso surgir. Tivemos a disposição exames importantes que nos auxiliaram no diagnóstico, tivemos atualizações, tivemos apoio e empatia  da própria população que nos motivava todos os dias a persistir mesmo diante de algumas perdas.

Todas as falhas foram regadas a tentativas de fazer o melhor sempre e salvar o maior número possível de vidas, e assim tem sido feito até hoje. Nada acabou, aliás todos os dias conhecemos algo novo sobre esse vírus.  Estamos diminuindo os casos de  pacientes graves dessa segunda onda, no entanto, NÃO podemos relaxar com as medidas preventivas enquanto não tivermos vacinado a maioria de nossa população ,não obstante, teremos que vivenciar o novo normal onde os contatos ainda serão restritos

 

Texto: Médica Raysa  Wanzeller Paulain